R: A dificuldade maior foi na própria cena atual da música. O segmento Pop/Rock ficou desgastado nos últimos tempos, o que dificultou bastante nessa minha transição Catch Side - Kaká Reis. Acho que ainda não temos um cantor de pop/rock da nova geração que tenha estourado no Brasil, talvez por isso ainda role um certo preconceito com esse gênero.
Quais foram as mudanças mais marcantes de um projeto para o outro?
R: São carreiras completamente diferentes mas que acabam se encontrando na essência da música. Na carreira solo eu tenho 100% de liberdade nas músicas, gosto de usar mais o violão, fazer um som bem "eu". No Catch Side era uma banda, eu tocava guitarra, era mais agitação nos shows.Os dois acabam se completando.
No primeiro show sozinho, consegue se lembrar de qual foi a sensação que você sentiu no palco?
R: Foi demais, indescritível mesmo! Me senti quase da mesma forma que quando subi pela primeira vez num palco. Uma mistura de frio na barriga com realização. Foi algo que eu vou guardar sempre comigo.
Falando em palco, você tem algum ritual para fazer antes de subir e cantar?
R: Aqueço a voz, reúno a banda e boto uma pilha pra eles quebrarem tudo comigo.
Qual a melhor lembrança que você tem da época do Catch Side? E até hoje, da carreira solo, qual a melhor lembrança?
R: Do Catch Side os shows lotados e o fanatismo das fãs. É uma lembrança que eu sempre vou levar comigo. Da carreira solo, a primeira vez que eu fiquei entre os 10 mais votados do Brasil no Top10MTV (Acabei ficando 2 meses), foi mais uma prova de que os fãs sempre estiveram comigo, seja no Catch Side ou solo.
Como é seu processo de composição? Da onde tira sua inspiração?
R: Isso depende muito do dia. Posso demorar minutos pra compor como posso demorar meses pra fazer uma frase. Minha inspiração vem das histórias que vivi ou que gostaria de ter vivido, somado a fatos e sentimentos que imagino serem comuns na vida dos meus fãs.
Se tivesse que indicar apenas uma música sua e que mais falasse sobre você, qual seria? (difícil essa hahaha)
R: A música mais EU se chama "Mesmo não sendo normal", infelizmente eu nunca gravei ela (Ainda Hahah)
Como é sua relação com as fãs? O que acha desse amor que elas sentem?
R: A melhor possível, sempre estiveram ao meu lado quando precisei. Acho que a música aproxima demais as pessoas, mexe com os sentimentos, e acaba criando esse amor do fã. Sempre respeitei demais os meus fãs, e pra mim, só pelo fato deles estarem comigo já me deixa realizado.
O que acha das loucuras que elas fazem? Teve alguma que realmente já te surpreendeu?
R: Na época do Catch Side sempre rolava, ainda mais porque a gente era mais jovem e era algo novo. A gente achava engraçado, mas tinham algumas que pegavam pesado nas loucuras. Hahah Hoje é mais tranquilo, mas as vezes acontece.
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Falando em loucuras, você já fez loucura de/por amor? Como foi?
R: Namorar a distância já é uma loucura, mas estou muito feliz assim! rs
Quais os planos para o futuro? Alguma música nova para lançamento?
R: Voltar a estrada em breve!
Música? Tears For Fears - Everybody Wants To Rule The World
Lugar? Palco
ídolo? Herbert Vianna
Amor? Rafaela
Medo? Parar de tocar
Sonho? Me consolidar no cenário nacional
Botafogo? (hhahaha) Paixão!
Fãs? Orgulho
Catch Side? A maior banda
Passado? Passou.
Kaká Reis? Sonho antigo
Futuro? Trabalho
P.S: Vou indicar o blog do Kaká, pois é um dos lugares onde mais me inspiro. Corram lá e descubram a fantástica mente que ele tem.
Bom, agora sobre o ex/atual vocalista da banda Catch Side: a banda formada em 2002, anunciou que iria parar suas atividades em 2010 e após 3 anos de hiatus a banda anuncia seu retorno. Enlouquecendo os fãs e deixando uma ansiedade tremenda pairando no ar, a banda anda mostrando que volto pra ficar.
A entrevista foi feita dias antes do anúncio e preciso dizer, que o Kaká soube guardar bem o segredo!!! (hahahah) Não acharam?
Agradecemos também ao Kaká, por ter arranjado um tempinho e conversado com a gente.
Postado por: Gabriely Menezes |