“O que é um homem sem memória? Um homem que não se reconhece mais em nenhum tempo, nenhum lugar, nenhum rosto?”
Daniel é médico neuropsiquiatra e começa a tratar de Ervin de Apolinário, professor aposentado que apresenta uma doença degenerativa. Tudo estaria dentro da rotina do consultório, não fosse a doença de Alzheimer reavivar na memória de Daniel antigas dores, misturadas à paixão obcecada por Natasha, filha do paciente, provocando a desestruturação de seu casamento e a culpa por transpor seus limites éticos. Ausência é um romance que coloca ao leitor uma questão perturbadora: o que acontece quando a mente começa a apagar as lembranças que constituem a própria biografia? O desenvolvimento do Alzheimer e o dilema de Daniel são o fio condutor dessa trama permeada por relações complexas e questionamentos existenciais que levam a refletir sobre o dinamismo inesperado da vida.
Comecei a ler o livro, e simplesmente me identifiquei TANTO com os sentimentos do Daniel.
Daniel tem uma vida estável com sua mulher Michele e seus dois filhos. Sua mulher vive uma rotina de cuidar dos filhos e da casa, e Daniel uma rotina de dedicação ao seu trabalho, até que o caso de Ervin de Apolinário, professor renomado, chega para ele. Ervin começou a demonstrar indícios mais fortes Alzheimer, até que a doença foi realmente confirmada por Daniel. Daniel no inicio queria passar o caso para outro médico, pois o caso o fazia mergulhando no passado e relembrando de tudo o que sofreu quando perdeu sua avó por causa de Alzheimer, mas até que ele não conseguiu mais pois se apegara a Ervin, e também pois começou a ter sentimentos pela filha do paciente. O que por ai, desenrola vários acontecimentos seguinte..
Não há como não ficar emocionado com o livro no geral. Ervin, um homem com tanto conhecimento, passou a esquecer de tudo.
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Postado por: Amanda Valverde |